quinta-feira, 22 de junho de 2017

E quando nossos filhos nos tiram do sério?

   Quero começar esse blog, com um conselho tão valioso e que me ajuda todos os dias, mas para isso, vocês precisam entender quando eu uso ele...

Sabe aquele dia que seu filho decide te tirar do sério? O Leo é assim, ele odeia usar tênis – O D E I A – aperta, machuca, incomoda, já comprei vários modelos e marcas diferentes, e nada faz ele mudar de ideia. Por isso, como moramos numa cidade muito fria, Curitiba – PR, achamos a solução perfeita: Crocs! Mas vamos falar a verdade né, não é exatamente a opção mais bonita para andar por aí e nem sempre a mais adequada.

   E hoje foi assim, dia de educação física na escola, obrigatoriamente tem que ir de tênis, obviamente que começaram as discussões, brigas e mau humor. Parei, respirei fundo e lembrei da minha tia, que quando o meu menino mais velho nasceu, me deu o conselho: “Sempre que você ficar muito brava com ele, olhe para a mãozinha dele”, e naquele momento olhei para aquele bebê indefeso nos meus braços e vi sua mãozinha toda gordinha ainda e não entendi completamente o que ela quis dizer, mas guardei comigo.




   Hoje percebo o quão valioso é esse conselho, porque quando olhei para o Leonardo, bravo, fazendo bico e reclamando, a opção mais rápida seria eu brigar e obriga-lo a colocar o tênis nos pés, afinal, eu já estava ficando irritada também e não sou a pessoa mais paciente do mundo.
Mas olhei para mão dele, tão pequena perto da minha, ela ainda é meio gordinha, bem típica de mão de criança. Se a mão é tão pequena, quer dizer que ele também é, e por mais incrível que pareça, nessa hora de raiva, esse pensamento acalma, porque lembra que o adulto aqui sou eu, quem tem que racionalizar a situação sou eu!

   Automaticamente eu percebo que estou lidando com uma criança, porque é bem fácil esquecer disso, quando eles argumentam e tem opinião formada já, e a dele hoje seria que usar tênis “é uma droga”. Parei de brigar, ignorei por um tempo e quando ele se acalmou, conversamos sobre a situação e conseguimos chegar no acordo de usar o tênis sem briga a partir de hoje (a conversa foi longa e vai ser assunto para outro post) e ele foi todo feliz, afinal adora fazer a aula de educação física.

   Se eu não tivesse parado para analisar a mão dele e lembrar que é criança, eu teria obrigado a colocar o tênis, ele continuaria mal-humorado e esse sentindo oprimido por ter que fazer algo que, para ele, não era o certo e com certeza não traria nenhum retorno positivo. Por isso que esse conselho é meu guia, eu olho as mãozinhas deles o tempo todo, e toda noite, quando estão dormindo, beijo a mão de cada um e agradeço por essa oportunidade incrível que é ser Mãe.

Se eu puder dar um conselho, “olha o tamanho da mãozinha”!!!


Um comentário:

  1. Nossa, me lembro bem que desde quando o Léo era pequenininho, ele não gostava de calçar tênis... Até imagino esse vermelhinho irritado logo cedo :D
    Grande beijo :*

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